Traumatismo cranioencefálico - NYSORA

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Traumatismo crâniano

Objetivos de aprendizado

  • Descrever e classificar a lesão cerebral traumática
  • Descrever os objetivos de tratamento agudo para pacientes com traumatismo cranioencefálico
  • Gerenciar pacientes com lesão cerebral traumática

BACKGROUND

  • A lesão cerebral traumática é a principal causa de morte e incapacidade em adultos jovens no mundo desenvolvido
  • Condição heterogênea em termos de etiologia, gravidade e resultado
  • Pode ser dividida em lesão cerebral primária e secundária
    • A lesão primária ocorre como consequência do insulto físico inicial (fratura de crânio, contusões, hematoma intracraniano, edema cerebral, lesão cerebral difusa) 
    • A lesão secundária resulta de processos inflamatórios e neurotóxicos: Aumento da pressão intracraniana, hipoperfusão, isquemia cerebral

Classificação

Escala de Coma de Glasgow:

  • 15-13: leve
  • 13-9: Moderado
  • <8: Grave
ComponenteContagem
Olhos abertosEspontâneo4
Para falar3
Para dor2
nenhum1
Melhor resposta verbalOrientado5
Confuso4
Inadequado3
Incompreensível2
nenhum1
Melhor resposta motoraObedecendo6
Localizando5
Retirada4
Flexão3
Estendendo2
nenhum1

Gestão imediata

Systemmetas de gestão
Vias aéreasIntubação traqueal precoce se GCS≤8 ou incapaz de manter respiração
metas
RespiratórioEvitar hipóxia, manter SaO2>97%, PaO2>11 kPa
Manter um valor de PaCO2 de 4.5 –5.0 kPa
Hiperventilação, um valor PaCO2 de 4.0 – 4.5 kPa reservado para
hérnia iminente
CardiovascularEvitar hipotensão, manter PAM>80 mmHg
Substitua o volume intravascular, evite soluções hipotônicas e contendo glicose
Use sangue conforme necessário, reverta a coagulopatia existente
Agentes vasopressores conforme necessário para manter a PPC
CérebroMonitore ICP, evite ICP>20 mmHg
Manter CPP>60 mmHg
Sedação e analgesia adequadas
Terapia hiperosmolar, manter Na+,<155 mmol/L, Posm<320 mosm/L
drenagem de LCR
Tratar convulsões
Coma barbitúrico, craniectomia descompressiva, hipotermia, tudo
reservado para PIC elevada refratária a cuidados médicos padrão
MetabólicoMonitore a glicemia, aponte para a glicemia de 6 a 10 mmol/L
Evitar hipertermia
TVP tromboprofilaxia

Manejo anestésico

traumatismo cranioencefálico, CPP, ICP, hipoxemia, hipercarbia, hipocarbia, hipoglicemia, hiperglicemia, analgesia, amnésia, óxido nitroso, voláteis, IV, hipotensão, hipóxia, manitol, metilprednisolona, ​​linha arterial, pressão venosa central, oxigenação, cristalóide isotônico, vasopressores , norepinefrina, dopamina, fenilefrina, insulina, glicose, hipotermia, esteróides, transfusão

PPC, pressão de perfusão cerebral; PIC, pressão intracraniana

Leitura sugerida

  • Dinsmore J. Lesão cerebral traumática: uma revisão baseada em evidências de gerenciamento. Educação Continuada em Cuidados Críticos e Dor em Anestesia. 2013;13(6):189-95.
  • Curry P, Viernes D, Sharma D. Manejo perioperatório de traumatismo cranioencefálico. Int J Crit Illn Inj Sci. 2011;1(1):27-35. 
  • Moppett IK. Traumatismo cranioencefálico: avaliação, reanimação e tratamento precoce. Br J Anaesth. 2007;99(1):18-31.

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