Estudo de caso: Síndrome de dor regional complexa do membro superior (SDCR)
Um homem de 59 anos, com histórico de doença celíaca, apresentou dor crônica na mão esquerda após uma fratura no punho em um acidente de trânsito há um ano. O tratamento inicial da fratura envolveu redução fechada, seguida de fixação cirúrgica. Infelizmente, o primeiro procedimento cirúrgico levou a uma infecção da ferida, que exigiu intervenção adicional através de desbridamento cirúrgico. Apesar de ter sido submetido a uma segunda cirurgia, o paciente vem apresentando dor neuropática persistente na mão esquerda. Esta dor piorou progressivamente ao longo do tempo, estendendo-se ocasionalmente ao antebraço e ao braço, e foi acompanhada por episódios intermitentes de descoloração e inchaço nas áreas afetadas.
Para o controle da dor, o paciente segue um regime de imagética motora graduada e toma pregabalina (75 mg PO a cada 12 horas). A natureza da dor é persistente com episódios intensos, com pontuação inicial de 5 na Escala de Avaliação Numérica (NRS) e pico de 8. Além disso, o paciente desenvolveu transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) após a experiência traumática e sua subsequente complicações.
Exame físico
- Alodinia com alterações tróficas leves e eritema na mão e punho esquerdos.
- Nenhuma distonia foi observada.
Investigação de sangue
Os exames de sangue não mostraram leucocitose ou marcadores imunológicos elevados.
Diagnóstico
O paciente foi diagnosticado com síndrome de dor regional complexa (SDCR) do membro superior esquerdo. A CRPS é caracterizada por dor e inflamação excessivas e prolongadas após uma lesão em um braço ou perna. Os sintomas da SDRC incluem dor espontânea, hiperalgesia, alodinia, alterações na cor da pele, temperatura, inchaço no membro afetado e alterações na textura da pele.
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