A extensão inferior da medula espinhal, o cone medular (1), termina no adulto aproximadamente em L1. A linha entre as cristas ilíacas, a linha de Tuffier, na maioria das vezes cruza a coluna L4. Uma linha traçada entre a espinha ilíaca póstero-superior identifica o nível das segundas vértebras sacrais e a extensão distante do saco dural contendo líquido cefalorraquidiano. O Fillum terminale (2) é um filamento de tecido conjuntivo com cerca de 20 cm de comprimento, que desce do ápice do cone medular (1). Seus 15 cm superiores, o filum terminale internum, são circundados por extensões das meninges dural (3) e aracnóide e atinge a borda caudal da segunda vértebra sacral. Esta parte é circundada por um amplo espaço (4) preenchido com líquido cefalorraquidiano, e é aqui que realizamos a punção raquidiana (lombar) e realizamos a raquianestesia com a introdução de anestésicos locais. Os 5 cm finais do filum terminale, o filum terminale externum, fundem-se com a dura-máter de revestimento e, em seguida, descem para o dorso dos primeiros nervos espinhais coccígeos.
Material anatômico - cortesia do Prof. Dr. Faruk Dilberovic, Professor de Anatomia, Faculdade de Medicina Sarajevo, Bósnia e Herzegovina
