Cotovelo de golfista (epicondilite medial) e tratamento com injeção de esteroides: um estudo de caso
Epicondilite medial, comumente conhecida como cotovelo de golfista, é uma condição crônica caracterizada por dor e inflamação dos tendões que se fixam ao epicôndilo medial do cotovelo. Essa condição geralmente resulta de movimentos repetitivos do punho e do antebraço e pode levar a desconforto significativo e comprometimento funcional. Neste artigo, apresentamos um estudo de caso de uma mulher de 33 anos diagnosticada com cotovelo de golfista.
Apresentação do caso
Histórico do paciente:
- Idade/gênero: 33 anos de idade mulher
- sintomas: Dor no cotovelo medial direito persistente por um ano após um pequeno trauma
- Tratamento anterior: Fisioterapia e AINEs, sem melhora significativa
A paciente relatou dor contínua no aspecto medial do cotovelo direito, o que afetou significativamente suas atividades diárias. Apesar do tratamento conservador, incluindo fisioterapia e AINEs, seus sintomas persistiram.
Diagnóstico
Exame físico
- Observação: Não foi observada vermelhidão ou edema.
- Palpação: Sensibilidade no epicôndilo medial.
- Teste de Polk: Positivo para epicondilite medial.
Parâmetros laboratoriais e de imagem
- Glicemia em jejum: 100 mg%
- Taxa de sedimentação de eritrócitos: 10 mm/h
- Estudo da condução nervosa: Normal
Achados de ultrassom:
- Rupturas de tendões: Rupturas mínimas no tendão flexor comum no ponto de inserção no epicôndilo medial.
Visão do eixo longo do tendão flexor comum e epicôndilo medial. Observe os rasgos no ponto de inserção.
- Derrame articular: Pequeno derrame no recesso articular anterior do cotovelo.
Vista em eixo longo da parte posterior do cotovelo revelando um pequeno derrame no recesso articular anterior.
Resumo de imagens:
- Diagnóstico: Epicondilite medial.
- Diagnósticos diferenciais: Síndrome do uso excessivo do pronador, síndrome do túnel cubital, artrite, radiculopatia cervical.
Tratamento: Injeção de esteroides
Visão geral da injeção de esteroides:
- Objetivo: Alívio da dor pela redução da inflamação no local afetado.
- Local de injeção: Superficial ao tendão flexor comum em sua inserção no epicôndilo medial.
Tratamentos alternativos:
- opções: Agulhamento seco, proloterapia com dextrose, botox e injeção de PRP.
- Escolha do paciente: O paciente optou por uma injeção de esteroide para um alívio mais rápido da dor, embora a injeção de PRP seja o tratamento de longo prazo preferido.
Técnica de injeção
Configuração de ultrassom:
- Tipo de transdutor: Linear, 3-13 MHz
- predefinido: Musculoesquelético
- Orientação: Sagital
- Profundidade: 2 3-cm
Posição do paciente:
- Posição: Decúbito dorsal com o ombro abduzido a 90 graus e o cotovelo flexionado a 90 graus.
Inserção da agulha:
- Tipo de agulha: Calibre 26, agulha de 1.5 polegada
- Técnica: Inserido no plano, superficialmente ao tendão flexor comum para evitar a ruptura do tendão.
Agentes farmacológicos:
- Lidocaína 2%
- Triancinolona
Aviso importante:
- Combinação: Nunca combine esteroides com PRP na mesma sessão de tratamento.
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Referências
- Amin NH, Kumar NS, Schickendantz MS. Epicondilite medial: avaliação e tratamento. J Am Acad Orthop Surg. 2015;23(6):348-355.
- Tarpada SP, Morris MT, Lian J, Rashidi S. Avanços atuais no tratamento da epicondilite medial e lateral. J Orthop. 2018;15(1):107-110. Publicado em 2018 de fev. de 2.